Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 40
Filter
1.
Femina ; 50(10): 631-640, out. 30, 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1414423

ABSTRACT

Esta revisão narrativa teve como objetivo avaliar possíveis riscos da associação entre a infecção por SARS-CoV-2 (causa da COVID-19) e as características metabólicas e endócrinas frequentemente encontradas em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos (SOP). A COVID-19 é mais grave em indivíduos com obesidade, diabetes mellitus, dislipidemia e hipertensão arterial. Como essas condições são comorbidades comumente associadas à SOP, foi hipotetizado que mulheres com SOP teriam maior risco de adquirir COVID-19 e desenvolver formas clínicas mais graves da doença. Considerando vários estudos epidemiológicos, a presente revisão mostra que mulheres com SOP têm risco 28% a 50% maior de serem infectadas pelo vírus SARS-CoV-2 em todas as idades e que, nessas mulheres, a COVID-19 está associada a maiores taxas de hospitalização, morbidade e mortalidade, especialmente naquelas com alterações no metabolismo de carboidratos e lipídios, hiperandrogenemia e aumento do tecido adiposo visceral. Os mecanismos que explicam o maior risco de infecção por COVID-19 em mulheres com SOP são considerados.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Polycystic Ovary Syndrome/epidemiology , SARS-CoV-2/pathogenicity , COVID-19/physiopathology , COVID-19/epidemiology , Vitamin D Deficiency , Risk Groups , Insulin Resistance , Comorbidity , Risk Factors , Databases, Bibliographic , Hyperandrogenism , Diabetes Mellitus , Dyslipidemias , Hypertension , Inflammation , Obesity
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(6): 480-486, June 2021. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1341135

ABSTRACT

Abstract The process of ovulation involves multiple and iterrelated genetic, biochemical, and morphological events: cessation of the proliferation of granulosa cells, resumption of oocyte meiosis, expansion of cumulus cell-oocyte complexes, digestion of the follicle wall, and extrusion of the metaphase-II oocyte. The present narrative review examines these interrelated steps in detail. The combined or isolated roles of the folliclestimulating hormone (FSH) and luteinizing hormone (LH) are highlighted. Genes indiced by the FSH genes are relevant in the cumulus expansion, and LH-induced genes are critical for the resumption ofmeiosis and digestion of the follicle wall. A nonhuman model for follicle-wall digestion and oocyte release was provided.


Resumo O processo de ovulação envolve modificações genéticas, bioquímicas e morfológicas múltiplas e interrelacionadas: suspensão da proliferação das células da granulosa, reinício da meiose do oócito, expansão das células do complexo cumulus-oócito, digestão da parede folicular, e extrusão do oócito. Esta revisão narrativa examina em detalhes cada um desses eventos e os principais genes e proteínas envolvidos. Mais importante, a ação combinada ou isolada do hormônio folículo-estimulante (HFE) e do hormônio luteinizante (HL) é destacada. Detalha-se o papel do HFE na expansão do cumulus e do HL na digestão da parede folicular, permitindo a extrusão do oócito na superfície ovariana. Proveu-se um modelo não humano para explicar a digestão da parede folicular.


Subject(s)
Humans , Animals , Female , Ovulation/physiology , Luteinizing Hormone/physiology , Oocytes/growth & development , Ovulation/genetics , Luteinizing Hormone/genetics , Signal Transduction , Models, Animal , Cumulus Cells/physiology , Follicle Stimulating Hormone/physiology , Follicle Stimulating Hormone/genetics , Ovarian Follicle/growth & development , Granulosa Cells/physiology , Meiosis/physiology , Meiosis/genetics
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(1): 26-34, Jan. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1092625

ABSTRACT

Abstract Objective To assess the construct and criterion validity of the Postmenopause Sexuality Questionnaire (PMSQ). Methods The present methodological questionnaire validation study included postmenopausal women. The construct validity was tested by factor analysis and the criterion validity was performed using the correlation between the PMSQ and the Female Sexual Function Index (FSFI). The ROC curve was used to verify sensitivity, specificity and to determine the cutoff point of the PMSQ. Results A total of 181 women with amean age of 56.4 ± 5.7 years old were evaluated. The exploratory factor analysis showed that the PMSQ presented Kaiser test = 0.88 and χ2 = 3293.7 (p < 0.001), commonalities ≥ 0.5, and extraction of 9 factors with eigenvalue ≥ 1; explaining 66.3% of the total variance. The PMSQ presented factor loadings between 0.4 and 0.8. A strong correlation between the 2 questionnaires (r = 0.79; p = 0.000) was shown. The cutoff point of the PMSQ was ≤ 55.5, assuming 87.9% sensitivity and 78.9% specificity (p < 0.001). Conclusion Since the PMSQ showed a strong correlation with the FSFI questionnaire, it presented good psychometric properties to assess the sexuality in postmenopausal women. Based on these results, the PMSQ could be widely tested as a specific instrument to examine the sexual function in postmenopausal women. Future studies, designed to examine the PMSQ instrument in different populations, are needed.


Resumo Objetivos Validar o construto e o critério do Questionário para Avaliação da Sexualidade Feminina após a Menopausa (QSFM). Métodos Estudo metodológico de validação de questionário incluiu mulheres na pósmenopausa. A validade de construto foi testada pormeio da análise fatorial e a validade de critério foi realizada por meio da correlação entre o QSFM e o Índice de Função Sexual Feminina (FSFI). A Curva ROC foi utilizada para verificar sensibilidade, especificidade e determinar o ponto de corte do QSFM. Resultados Foram avaliadas 181 mulheres, com idade média de 56,4 ± 5,7 anos. A análise fatorial exploratória mostrou que o QSFM apresentou teste de Kaiser = 0,88 e χ2 = 3293,7 (p < 0,001), comunalidades ≥ 0,5 com extração de nove fatores com autovalor ≥ 1; explicando 66,3% da variância total. O QSFM apresentou cargas fatoriais entre 0,4 e 0,8. Uma forte correlação entre os dois questionários (r = 0,79; p = 0,000) foi demonstrada. O ponto de corte do QSFM foi ≤ 55,5, assumindo sensibilidade de 87,9% e especificidade de 78,9% (p < 0,001). Conclusão Como o QSFM demonstrou uma forte concordância com o questionário FSFI, ele apresentou boas propriedades psicométricas para avaliar a sexualidade em mulheres na pós-menopausa. Com base nesses resultados, o QSFM pode ser amplamente utilizado como um instrumento específico para examinar a função sexual em mulheres na pós-menopausa. Estudos futuros são necessários para examinar o instrumento QSFM em diferentes populações.


Subject(s)
Humans , Female , Psychometrics , Postmenopause , Sexual Dysfunctions, Psychological/psychology , Surveys and Questionnaires , Reproducibility of Results , Middle Aged
8.
Femina ; 46(3): 144-152, 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050117

ABSTRACT

Muitas vezes, torna-se um grande desafio para o ginecologista a identificação daquelas com maior ou menor chance de concepção. Vários marcadores laboratoriais e ultrassonográficos, conhecidos conjuntamente como testes de avaliação da reserva ovariana, são estudados há décadas com a intenção de se buscar uma ferramenta para a predição do potencial reprodutivo. E, embora ainda se busquem os marcadores ideais para aplicação clínica, mais difícil do que os definir é definir quando eles estão indicados. Este artigo de atualização, assinado pela Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina da Febrasgo, pretende oferecer ao leitor as ferramentas necessárias para o uso racional dos testes de avaliação da reserva ovariana no cotidiano.(AU)


Often, it becomes a great challenge for the gynecologist to identify women with a greater or lesser chance of conception. Several laboratory and ultrasound markers, known jointly as ovarian reserve evaluation tests, have been studied for decades with the intention of seeking a tool for the prediction of reproductive potential. And, while the ideal markers for clinical application are still sought, defining them is as harder as defining when they are indicated. This update article, signed by the National Specialized Committee on Gynecologic Endocrinology, Febrasgo, intends to offer the reader the necessary tools for the rational use of ovarian reserve evaluation tests in daily practice.(AU)


Subject(s)
Female , Ovarian Reserve/physiology , Infertility, Female/diagnosis , Infertility, Female/diagnostic imaging , Ovary/physiology , Ovary/diagnostic imaging , Prognosis , Aging/physiology , Estradiol/analysis , Anti-Mullerian Hormone/analysis , Follicle Stimulating Hormone/analysis , Ovarian Follicle , Inhibins/analysis
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(12): 663-669, Dec. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-898849

ABSTRACT

Abstract Objective To examine the role of the panoramic mandibular radiograph in the diagnosis of low bone mineral density (BMD) in postmenopausal women. Methods A cross-sectional study including volunteer women aged over 40 years in amenorrhea due to ovarian failure for at least 12 months, who were cared for at the climacteric outpatient clinic of a university hospital in the city of Cuiabá, in the state of Mato Grosso, Brazil. The panoramic radiographs were evaluated using a specific software. Two aspects were analyzed in the mandibular panoramic radiograph: a qualitative aspect regarding the shape of the mandibular cortical bone, and a quantitative aspect regarding thewidth of themandibular cortical bone. Themorphology of themandibular cortical bone in the digital panoramic radiograph was determined bilaterally by the observation of the bone structure between the mental foramen and the base of the jaw. The mandibular cortical bonewas categorized into three groups. Themental index (MI)was used to evaluate the thickness of themandibular cortical bone through a perpendicular line drawn fromthe base of the mandible at the height of the center of the mental foramen, with another line drawn tangent to the inferior border of the mandible, and a third line parallel to the line at the superior border of themandible. The MI data are expressed in millimeters, with a normal value of 3.0 mm. The densities of the lumbar spine and femur, expressed in g/cm2, were categorized as normal, osteopenia or osteoporosis. Results The agreement index between the MI and the BMD of the lumbar spine was good (Kappa = 0.718), but the same index between the MI and the BMD of the femoral neck was poor (Kappa = 0.443). An excellent agreement occurred when the mandibular cortical index (MCI) was compared with the BMD of the lumbar spine (Kappa = 0.912). The agreement between MCI and the BMD in the femur was moderated (Kappa = 0.579). Conclusion The radiomorphometric indices evaluated in the mandibular panoramic radiograph are capable of identifying postmenopausal women with low mineral density in the mandible, and the results can be used to refer these women to appropriate medical investigation and/or treatment.


Resumo Objetivo Verificar o papel das radiografias maxilares panorâmicas no diagnóstico de osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Métodos Estudo de corte transversal, incluindo mulheres voluntárias com idade acima de 40 anos e amenorreia por falência ovariana havia pelo menos 12 meses, atendidas no ambulatório de climatério de um hospital universitário de Cuiabá-MT entre 2014 e 2015. As radiografias panorâmicas foram avaliadas por um programa de mensuração específico. Dois aspectos foram analisados na radiografia panorâmica mandibular: um qualitativo, referente à forma da cortical óssea mandibular, e outro quantitativo, referente à largura da cortical óssea mandibular. A morfologia da cortical óssea mandibular na radiografia panorâmica digital foi determinada pela observação das estruturas ósseas da região entre o forame mentoniano e a cortical óssea mandibular, bilateralmente, sendo categorizada em três grupos. O índice mentoniano (IM) foi utilizado para avaliar a espessura do córtex mandibular por meio de uma linha perpendicular à base da mandíbula na altura do centro do forame mentoniano; uma segunda linha é tangente à borda inferior damandíbula, e uma terceira linha é tangente à superior da mandíbula. Os dados são expressos em milímetros, com um valor normal de 3,0 mm. A densitometria da coluna lombar e do fêmur, expressa em g/cm2, foi categorizada em normal, osteopenia ou osteoporose. Resultados Observou-se boa concordância entre os resultados dos testes realizados. Quando comparado o índice mentoniano (IM) com a densitometria mineral óssea (DMO) da região lombar da coluna, o Kappa foi de 0,718, e quando o mesmo índice foi comparado com a DMO da região do colo do fêmur, ele foi de 0,443, demostrando boa concordância entre os dois testes. Um melhor grau concordância ocorreu quando comparados o índice da cortical óssea mandibular (ICM) com a DMO da região lombar da coluna (0,912) e quando comparados o ICM e a DMO da região do fêmur 0,579. Conclusão Os índices radiomorfométricos avaliados nas radiografias panorâmicas mandibulares mostraram ser capazes de identificar precocemente mulheres pósmenopáusicas combaixa DMO, e podem ser usados para que elas sejam encaminhadas para o tratamento/exame médico adequado.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Radiography, Panoramic , Bone Density , Osteoporosis, Postmenopausal/diagnostic imaging , Mandible/diagnostic imaging , Cross-Sectional Studies , Postmenopause , Mandible/pathology , Middle Aged
12.
Femina ; 44(2): 142-146, 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050860

ABSTRACT

Este estudo tem como objetivo rever o estado da arte e racional para guiar a conduta no sangramento anormal durante a terapia hormonal combinada sequencial na perimenopausa. Antes de iniciar a terapia, é essencial excluir qualquer condição pélvica anormal, identificar as mulheres com maior risco de sangramento e moldar o regime às características clínico-laboratoriais de cada paciente. Na perimenopausa, particularmente na mulher que ainda mantém secreção ovariana de estrogênio ou mesmo estrogênio-progesterona, o regime de escolha é o combinado sequencial. Tatear a dose individualmente é recomendável nos primeiros meses de uso. Qualquer ação para parar o sangramento deve ser baseada na identificação correta da causa subjacente. É importante observar se o sangramento ocorre na fase estrogênica ou progestogênica da combinação utilizada, se o seu início foi precedido de longo tempo de sangramento normal, se houve introdução de medicação concomitante e se a ingesta tem sido regular. O tratamento consiste no ajuste da dose do estrogênio ou do progestogênio, na troca do progestogênio para outro com maior impacto sobre o endométrio, ou na troca do regime combinado sequencial para o combinado contínuo, como medida de exceção.(AU)


The current study aimed to review the state of art and provide a rational approach to the diagnosis and treatment of abnormal bleeding during combined sequential hormone therapy (HT). Before starting, it is essential to exclude any pelvic abnormal condition, to identify those women with higher risk of bleeding and to tailor the regimen to the needs of individual women. During perimenopause, particularly in women still keeping ovarian secretion, the choice is the combined sequential regimen. It is recommended to titer the dosis individually. Any action to stop the bleeding must be based on correct identification of the underlying cause. It is important to consider whether the bleeding started in the strogenic or progestogenic phases of the combined regimen, if the abnormal bleeding was preceded of long-term normal bleeding or if any concomitant medication was prescribed. The core treatment consists of estrogen/progestogen dose adjustment, change of the progestogen, or change of the sequential to the combined continuos regimen an exceptional measure.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Uterine Hemorrhage/etiology , Uterine Hemorrhage/drug therapy , Hormone Replacement Therapy/methods , Progestins/administration & dosage , Progesterone/administration & dosage , Hormone Replacement Therapy/adverse effects
13.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 57(6): 437-444, ago. 2013. ilus, graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-685405

ABSTRACT

OBJECTIVE: This study sought to examine corticosteroidogenic enzyme activities in normo- and hyperandrogenic polycystic ovary syndrome (PCOS) patients. SUBJECTS AND METHODS: This cohort study included 81 patients with biochemical hyperandrogenism and 41 patients with normal androgen levels. Enzyme activities were assessed according to the serum steroid product/precursor ratios at baseline and after adrenal stimulation. RESULTS: At baseline, in the delta 4 (Δ4) pathway, hyperandrogenic patients showed greater 17-hydroxylase and 17,20 lyase activities in converting progesterone (P4) into 17-hydroxyprogesterone (17-OHP4) and 17-hydroxypregnenolone (17-OHPE) into androstenedione (A) (p = 0.0005 and p = 0.047, respectively) compared to normoandrogenic patients. In the delta 5 (Δ5) pathway, the 17-hydroxylase and 17,20 lyase enzymes showed similar activities in both groups. Hyperandrogenic patients presented lower 21-hydroxylase, lower 11β-hydroxylase (p = 0.0001), and statistically significant increases in 3β-hydroxysteroid dehydrogenase II (3β-HSDII) activities (p < 0.0001). Following tetracosactrin stimulation, only the 17,20 lyase activity remained up-regulated in the Δ4 pathway (p < 0.0001). CONCLUSION: Hyperandrogenic patients had higher 17,20 lyase activity, both at baseline and after adrenal stimulation. Greater conversion of dehydroepiandrosterone (DHEA) into A with normal conversion of 17-OHPE to 17-OHP4 in hyperandrogenic PCOS patients indicated different levels of 3β-HSDII activity in adrenal cells, and hyperandrogenic patients had lower 11β-hydroxylase and 21-hydroxylase activities.


OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi examinar a atividade de enzimas responsáveis pela produção de corticosteroides em pacientes normo e hiperandrogênicas com síndrome de ovários policísticos (SOP). SUJEITOS E MÉTODOS: A coorte estudada incluiu 81 pacientes com hiperandrogenismo bioquímico e 41 pacientes com níveis normais de androgênio. A atividade enzimática foi avaliada de acordo com as proporções de produto/precursor do esteroide sérico, no momento inicial do estudo e depois de estimulação adrenal. RESULTADOS: No momento inicial, na via delta 4 (Δ4), as pacientes hiperandrogênicas mostraram maior atividade da 17-hidroxilase e 17,20 liase na conversão da progesterona (P4) em 17-hidroxiprogesterona (17-OHP4) e na conversão da 17-hidroxipregnenolona (17-OHPE) em androstenediona (A) (p = 0,0005 e p = 0,047, respectivamente) em comparação com pacientes normoandrogênicas. Na via delta 5 (Δ5), a 17-hidroxilase e a 17,20 liase mostraram atividades similares nos dois grupos. As pacientes hiperandrogênicas mostraram menor atividade da 21-hidroxilase, menor atividade da 11β-hidroxilase (p = 0,0001) e aumento estatisticamente significativo na atividade da 3β-hidroxiesteroide desidrogenase II (3β-HSDII) (p < 0.0001). Após a estimulação com tetracosactrin, apenas a atividade da 17,20 liase permaneceu regulada para cima na via Δ4 (p < 0.0001). CONCLUSÃO: As pacientes hiperandrogênicas apresentaram atividade mais alta da 17,20 liase, tanto no momento inicial quanto depois da estimulação adrenal. Maior conversão da desidroepiandrosterona (DHEA) em A com conversão normal da 17-OHPE em 17-OHP4 em pacientes hiperandrogênicas com SOP indica níveis diferentes de atividade da 3β-HSDII em células da adrenal, e pacientes hiperandrogênicas apresentaram menores atividades da 11β-hidroxilase e da 21-hidroxilase.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Adrenal Glands/enzymology , Hyperandrogenism/enzymology , Polycystic Ovary Syndrome/enzymology , Steroid Hydroxylases/metabolism , /metabolism , Adrenal Hyperplasia, Congenital/enzymology , Case-Control Studies , Dehydroepiandrosterone/metabolism , Enzyme Activation , Lyases/metabolism , /metabolism , /metabolism , /metabolism
14.
An. bras. dermatol ; 87(1): 70-75, Jan.-Feb. 2012. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-622453

ABSTRACT

BACKGROUND: In postmenopausal women there is a rapid destruction of dermal collagen, resulting in accelerated skin ageing, which is manifested by cutaneous atrophy, increased number and depth of wrinkles and sagging. This accelerated catabolism of the collagen is due to estrogen deficiency and increased synthesis of the metalloproteinase-1 enzyme, which degrades the dermal collagen. OBJECTIVES: To assess whether the use of topical estradiol 0.05% cream on photo exposed skin can inhibit the expression of the metalloproteinase-1 enzyme on the dermis and subsequently the rapid loss of collagen in women after menopause. METHODS: We included 40 postmenopausal women without hormone replacement therapy. Information about lifestyle, lipid profile, blood glucose level, thyroid hormones, mammography, Pap smear and transvaginal ultrasound were obtained to rule out associated diseases. Skin biopsy of the right preauricular region was performed before and after treatment with topical estradiol 0.05% for 30 days. The biopsy specimens were subjected to immunohistochemistry to identify the expression of the metalloproteinase-1 enzyme. RESULTS: There was no statistically significant difference on the expression of the metalloproteinase-1 enzyme in keratinocytes, fibroblasts and endothelial cells before and after treatment with topical estradiol for 30 days. CONCLUSION: Treatment with estradiol 0.05% cream, in photo exposed skin for 30 days, does not inhibit the production of metalloproteinase-1.


FUNDAMENTOS: Na pós-menopausa, ocorre rápida destruição do colágeno dérmico, com consequente envelhecimento acelerado da pele, que se expressa com atrofia cutânea, aumento do número e da profundidade das rugas e flacidez. Esse catabolismo acelerado do colágeno ocorre por deficiência estrogênica e aumento na síntese da enzima metaloproteinase-1, que degrada o colágeno dérmico. OBJETIVOS: Avaliar se o uso de estradiol tópico a 0,05% em creme na pele fotoexposta pode inibir a expressão da enzima metaloproteinase-1 na derme e, consequentemente, a perda acelerada do colágeno em mulheres na pósmenopausa. MÉTODOS: Foram incluídas 40 mulheres na pós-menopausa sem terapia de reposição hormonal. Informações sobre hábitos de vida, perfil lipídico, níveis glicêmicos, hormônios tireoidianos, mamografia, colpocitologia oncótica e ultrassom transvaginal foram obtidas para excluir doenças associadas. Biópsia de pele da região pré-auricular direita foi realizada antes e após tratamento com estradiol tópico a 0,05% por 30 dias. Os espécimes de biópsia foram submetidos à reação imunoistoquímica para identificar a expressão da enzima metaloproteinase-1. RESULTADOS: Não foi observada diferença estatisticamente significativa na expressão da enzima metaloproteinase-1 em queratinócitos, células endoteliais e fibroblastos da pele antes e após tratamento com estradiol tópico por 30 dias. CONCLUSÃO: O tratamento com creme contendo estradiol a 0,05% em pele fotoexposta por 30 dias não inibe a produção da enzima metaloproteinase-1.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Estradiol/administration & dosage , Matrix Metalloproteinase 1/antagonists & inhibitors , Postmenopause , Skin Aging/drug effects , Administration, Cutaneous , Collagen/chemistry , Estrogen Replacement Therapy , Prospective Studies , Skin/pathology , Treatment Outcome
15.
Radiol. bras ; 43(6): 379-383, nov.-dez. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-571677

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o comprimento do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal em uma população de gestantes normais e construir uma curva de normalidade no período de 20 a 34 semanas de gestação. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de corte transversal, incluindo 145 gestantes normais, com feto único, vivo, sem enfermidades, entre 20 e 34 semanas de gravidez, examinadas nos serviços de ultrassonografia do Hospital Universitário Júlio Müller e de uma clínica privada. As gestantes foram submetidas a ultrassonografia endovaginal, com registro do comprimento cervical. Critérios de exclusão foram: parto prematuro, rotura prematura pré-termo das membranas, placenta prévia, uso de fármacos tocolíticos e/ou progesterona, cerclagem ou qualquer intervenção cirúrgica prévia no colo. A associação entre o comprimento do colo uterino e a idade gestacional foi examinada por regressão linear. RESULTADOS: O comprimento cervical diminuiu progressivamente em 0,8 mm a cada semana, à medida que a idade gestacional progrediu (r = -0,351; p < 0,001). As mulheres que tiveram afunilamento cervical apresentaram colo mais curto que as demais (p = 0,001). A interpolação dos percentis 5, 50 e 95 provê gráfico passível de ser utilizado como referência. CONCLUSÃO: O comprimento médio cervical em gestantes normais diminui 0,8 mm por semana, entre a 20ª e a 34ª semanas de gestação.


OBJECTIVE: To evaluate the cervical length by means of transvaginal ultrasonography in a population of healthy pregnant women, developing a normality curve in the period between the 20th and 34th gestational weeks. MATERIALS AND METHODS: Cross sectional study involving 145 healthy singleton pregnancies with healthy fetuses between 20 and 34 weeks of gestation, evaluated at the units of ultrasonography of Hospital Universitário Júlio Müller and of a private center. Each pregnant woman underwent a single transvaginal ultrasonography study, with measurement and recording of the cervical length. Exclusion criteria were: preterm labor, preterm premature rupture of membranes, placenta previa, use of tocolytics and/or progesterone, cerclage or any surgical intervention prior to pregnancy. The association between cervical length and gestational age was evaluated by linear regression analysis. RESULTS: The cervical length presented a progressive decrease (0.8 mm/week) as the gestational age progressed (r = -0.351; p < 0.001). The women with cervical funneling presented shorter cervix (p = 0.001). Interpolation of the 5th, 50th and 95th percentiles provides a graph to be used as a reference. CONCLUSION: The mean cervical length decreases about 0.8 mm per week in the period between the 20th and 34th gestational weeks.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cervical Length Measurement , Cervix Uteri , Cervix Uteri/growth & development , Cervix Uteri , Cervical Length Measurement/trends , Obstetric Labor, Premature , Obstetric Labor, Premature/physiopathology , Ultrasonography
16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(11): 541-548, nov. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-572640

ABSTRACT

OBJETIVO: reavaliar a função adrenal em pacientes com síndrome dos ovários policísticos, após a introdução dos critérios de Roterdã. MÉTODOS: estudo descritivo de corte transversal, incluindo 53 pacientes com média de idade de 26±5,1 anos. Glicose, hemoglobina glicada, lipídios, estradiol, progesterona, 17-OHP4, DHEAS, FSH, LH, TSH, PRL, androstenediona, tiroxina livre, insulina, testosterona total, SHBG e índice de androgênios livres foram estimados. Resistência à insulina, examinada pelo modelo homeostático, foi admitida com índice >2,8. A resposta adrenal à cortrosina foi avaliada pelo incremento hormonal observado após 60 minutos e área sobre a curva. RESULTADOS: entre as 53 pacientes elegíveis, hiperandrogenismo bioquímico foi encontrado em 43 (81,1 por cento). Trinta e três delas, com idade de 25,1±5,0 anos, apresentaram hiperandrogenismo adrenal (62,2 por cento), pesavam 74,9±14,9 kg; tinham IMC de 28,8±6,0 e razão cintura/quadril de 0,8±0,1. DHEAS foi >6,7 nmol/L em 13 (39,4 por cento) e androstenendiona >8,7 nmol/L em 31 (93,9 por cento). Cortisol, 17-OHP4, A e progesterona tiveram incremento de 153 por cento, 163 por cento, 32 por cento e 79 por cento, respectivamente. O modelo usado para avaliar a resistência á insulina foi >2,8 em 14 (42,4 por cento). Não foi encontrada correlação entre as concentrações de insulina ou estradiol com as de cortisol ou androgênios. CONCLUSÕES: a utilização de múltiplos parâmetros hormonais revela alta prevalência de hiperandrogenismo bioquímico na SOP, sendo que as adrenais têm participação em dois terço dos casos. Níveis de estradiol e insulina não influenciam a secreção adrenal de androgênios e cortisol.


PURPOSE: to reassess the adrenal function of patients with PCOS after the introduction of the Rotterdam's criteria. METHODS: descriptive and cross-sectional study including 53 patients 26±5.1 years old. Glucose, glycosylated hemoglobin, lipids, estradiol, progesterone, 17-OHP4, DHEAS, FSH, LH, TSH, PRL, androstenedione, free thyroxine, insulin, total testosterone, SHBG, and free androgen index were measured. Insulin resistance was considered to be present with a homeostatic model assessment index >2.8. The adrenal response to cortrosyn was assessed by the hormonal rise observed at 60 minutes, and by the area under the response curve. RESULTS: biochemical hyperandrogenism was found in 43 of 53 eligible patients (81.1 percent). Thirty-three women had adrenal hyperandrogenism (62.2 percent). The weight of these 33 women, aging 25.1±5.0 years, was 74.9±14.9 kg, BMI was 28.8±6.0 and the waist/hip ratio was 0.8±0.1. DHEAS was >6.7 nmol/L in 13 (39.4 percent) and androstenendione was >8.7 nmol/L in 31 (93.9 percent). The increments in 17-OHP4, cortisol, A, and progesterone were 163 percent, 153 percent, 32 percent, and 79 percent, respectively. The homeostatic insulin resistance model was >2.8 in 14 (42.4 percent). Insulin and estradiol were not correlated with cortisol or androgens. CONCLUSIONS: the use of multiple endocrine parameters showed a high prevalence of biochemical hyperandrogenism in patients with PCOS. Two thirds of the patients had adrenal hyperandrogenism, and estradiol and insulin did not influence adrenal secretion.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Androgens/blood , Polycystic Ovary Syndrome/blood , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Androgens , Cross-Sectional Studies , Hyperandrogenism/blood , Hyperandrogenism/etiology , Prospective Studies
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(8): 381-385, ago. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-569115

ABSTRACT

OBJETIVO: examinar a associação entre características citogenéticas e alterações clínicas em pacientes com síndrome de Turner (ST). MÉTODOS: Foram incluídas 42 pacientes. Os dados clínicos foram colhidos e registrados em formulário padronizado com entrevista do responsável e, quando possível, com a própria paciente, seguido de exame físico detalhado. A associação entre cariótipo e intercorrências clínicas foram examinadas pelo teste do χ2. RESULTADOS: Das pacientes, 64 por cento tinham cariótipo 45,X; 26,2 por cento 45,X/46,X; 7 por cento 45,X/46Xi(Xq) e 2,3 por cento 45,X/46,X,Del(Xq). Independentemente do cariótipo, 100 por cento das pacientes apresentaram baixa estatura. A implantação baixa dos cabelos foi mais frequente nas pacientes com cariótipo 45,X (p=0,03). Anomalias cardiovasculares (45 por cento), otites (43 por cento), disfunção da tireoide (33 por cento) e hipertensão arterial (26,6 por cento) foram as alterações clínicas mais frequentes e não mostraram correlação com o cariótipo. A avaliação de medidas antropométricas revelou correlação positiva entre a idade e o diâmetro da cintura e quadril (r=0,9; p=0,01). Trinta e uma pacientes (74 por cento) faziam ou tinham feito uso de medicamentos, sendo que hormônio de crescimento (43 por cento), esteroides sexuais (30 por cento), tiroxina (11,9 por cento) e oxandrolona (9,5 por cento) foram os mais utilizados. A comparação da idade da gestação no momento em que ocorreu o parto com dificuldade no aprendizado mostrou razão de prevalência de 1,71 (p>0,05). CONCLUSÃO: a implantação baixa dos cabelos é o estigma mais prevalente nas pacientes com cariótipo 45,X e as alterações clínicas mais comuns são as cardiovasculares, otites, hipertensão arterial e disfunções tireoidianas, porém não apresentam correlação com o cariótipo.


PURPOSE: to examine the association between cytogenetic characteristics and clinical and epidemiological changes in patients with Turner syndrome (TS). METHODS: Forty-two patients were included. Data were collected using a standardized questionnaire in interviews conducted with the responsible person and, when possible, with the patient. A detailed physical examination was performed. The association between karyotype, stigmata and clinical disorders were examined using the χ2 test. RESULTS: Sixty-four percent of TS patients were 45,X; 26,2 percent 45,X/46,X;7 percent 45,X/46Xi(Xq), and 2,3 percent 45,X/46,X,Del(Xq). Regardless of the karyotype, all patients had short stature. Low hair implantation was more frequent in patients with 45,X (p=0.03). Cardiovascular abnormalities (45 percent), otitis (43 percent), thyroid dysfunction (33 percent) and hypertension (26.6 percent) were the most frequent clinical disorders, but without correlation with the karyotype. Anthropometric measurements revealed a positive linear correlation of waist and hip circumference with age (r=0.9, p=0.01). Thirty-one patients (74 percent) were using or had previously used growth hormone (43 percent), sex steroids (30 percent), thyroxine (11.9 percent) or oxandrolone (9.5 percent). Comparison between gestational age at birth and learning difficulties showed a prevalence ratio of 1.71 (p>0.05). CONCLUSION: Low hair implantation is the most prevalent stigma in patients with a 45,X karyotype and the most common clinical changes were cardiovascular problems, otitis, thyroid dysfunction and hypertension; however, they did not show any correlation with the karyotype.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Young Adult , Cytogenetic Analysis , Turner Syndrome/diagnosis , Turner Syndrome/genetics , Brazil
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(6): 293-299, jun. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-522245

ABSTRACT

OBJETIVO: elaborar e validar um questionário para medir os diferentes domínios da função sexual nas mulheres brasileiras pós-menopausa. MÉTODOS: participaram deste estudo 251 mulheres entre 2 e 15 anos após menopausa. Foi examinada a reprodutibilidade/confiabilidade do instrumento pelos coeficientes de correlação linear, intraclasse e concordância de Lin. A consistência interna foi examinada pelo coeficiente α de Cronbach. A verificação da face, conteúdo e construto seguiram diretrizes teóricas clássicas para validação de testes. RESULTADOS: foi gerado um instrumento inicial com 57 itens estruturados em nove domínios. Foram eliminados 14 (24,5 por cento) questões por baixa correlação com a escala total ou pequeno poder de discriminação. A forma final com 43 itens demonstrou excelente reprodutibilidade (r=0,719; IC95 por cento=0,690-0,750; pc=0,887; IC95 por cento=0,850-0,930; p<0,001) e confiabilidade. A consistência interna da escala foi excelente (α de Cronbach 0,951) e cerca de 60 por cento dos avaliadores confirmaram as validades de face e conteúdo. O exame da validade de construto mostrou adequação do instrumento (α=0,951). CONCLUSÕES: concluiu-se que o questionário proposto é adequado para examinar a função sexual feminina em mulheres pós-menopausa.


PURPOSE: to generate and validate a proper questionnaire to evaluate the sexual function in post-menopause women. METHODS: 251 women, within 2 to 15 years postmenopause, were included in the study. Questionnaire's reproductibility/reliability was evaluated by Pearson, intraclass and Lin's correlation coefficients. The internal consistance was examined by the Cronbach's alpha coefficient. Classical item theory guidelines were used for face, content and construct validation. RESULTS: an instrument with 57 items and nine domains was generated. Fourteen questions (24.5 percent) were eliminated by either poor correlation with the scale or low discriminative power. The final version with 43 items has shown good reproductibility (r=0.719, 95 percentCI=0.690-0.750; pc=0.887; 95 percentCI=0.850-0.930; p<0.001). Internal consistance was also adequate (α=0.951). About 60 percent of the reviewers have confirmed face and content validation. The construct validation was assessed by the Cronbach alpha 0.951. CONCLUSIONS: it was concluded that the new instrument is appropriate for evaluating the sexual function in post-menopause women.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Postmenopause , Surveys and Questionnaires , Sexuality/physiology
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(11): 593-601, nov. 2007.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-476735

ABSTRACT

Existem evidências de que estrogênios, progesterona e androgênios têm efeito modulador sobre as respostas imunes humoral e celular. Estes efeitos ocorrem via interações imuno-neuroendócrinas, envolvendo a hipófise, esteróides sexuais, hormônios do timo e a presença de receptores específicos. As respostas imunes, tanto a celular como a humoral, podem ser alteradas durante a gravidez, ooforectomia, menopausa e terapia hormonal (TH). O estrogênio deprime a imunidade celular, suprime a atividade das células matadoras naturais e aumenta a produção de anticorpos. Progesterona/progestogênios têm efeito imunossupressor sobre a imunidade celular. Androgênios, após a conversão em estrogênios, podem estimular o sistema imuno humoral. A TH é, ainda, amplamente usada em mulheres após a menopausa, com o propósito de eliminar os sintomas do hipoestrogenismo e prevenir atrofia genital e perda da massa óssea. Seu uso, com o objetivo de atenuar o risco de doenças cardiovasculares ou doenças neurodegenerativas, permanece em debate. Poucos estudos foram efetuados com o propósito de examinar o efeito da TH na pós-menopausa sobre o sistema imunológico e as reações inflamatórias. Há evidências de que o hipoestrogenismo, seguindo a menopausa, possa resultar em menor resistência às infecções. Esta revisão fundamenta o entendimento da interação entre esteróides sexuais e sistema imune e, baseado em estudos epidemiológicos e clínicos, examina a aplicabilidade da TH, durante a menopausa, na modulação das respostas imunes celular e humoral. Concluiu-se que a TH normaliza a resposta imunocelular.


There is evidence that estrogen, progesterone and testosterone have modulatory effects over both cellular and humoral immune responses. These effects occur via immune-neuroendocrine interactions, involving the pituitary, gonadal steroids, thymic hormones, and the presence of specific receptors and messengers. These immune responses may be altered during pregnancy, gonadectomy, menopause and hormone therapy. Estrogen depresses the cellular immunity, suppresses the natural killer cell activity and increases the production of antibodies. Progesterone/progestogen suppresses the cellular immune system. Androgens, after metabolization in estrogens, might stimulate the humoral immune response. Hormone therapy is still broadly used in post-menopause women with the purpose of decreasing climacteric symptoms, as well as preventing genital atrophy and bone loss. Its use to attenuate the risk of cardiovascular and neurodegenerative diseases remains in debate. A few studies have been carried out to examine the effect of post-menopause hormone therapy on the immune system. There is evidence that the hypoestrogenic state, following menopause, could result in less resistance to infections. The present review examines the interaction between sexual steroids and the immune system and, based on epidemiological and clinical studies, evaluates the effects of hormone therapy on the immune responses. It was concluded that the hormone therapy normalizes the cellular immune response in post-menopausal women.


Subject(s)
Humans , Female , Cytokines , Hormone Replacement Therapy , Immune System , Menopause , Steroids
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL